terça-feira, 10 de maio de 2011

(R)uela






Pasto em sonetos violentados de só
Sonoros são meus sais ao fim de um dia e de outro...
Tais grãos das pálpebras que carrego invadem mundo sonhando livramento
E acorrentam-me inda mais forte aos capins de tais sonetos sonorizados de sol em terra firme
Gruda no lábio fumo de palha que é por onde me invadem o que caibo
Ruela lembrado cria trilhas onde passam os grãos da face
Campinar não posso ir.
Há Minas a encontrar nelas tamanho caboclo que me amassa o peito posto à mesa
Receita não de doutor. De vó em forno lenhado
Respeitoso jantar só se pode fazer o quilo se respeitosos forem os talheres que aqui me deixo
E dos lidos pios desta vida, o meu hoje é mais fraco por sozinho a avenida larga
Cancioneio meu Ruela pra meu lido piar parir seus queridos ecos
E sermos!


Otto Barros em 26/09/2010

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