terça-feira, 10 de maio de 2011

Lua Nua Puta Crua

Não vou me converter, já tenho religião; Sou puta. Da cor dos cabelos e das solas gastas do meu salto até o caminho de entrededos que a fumaça do meu fumo percorre...





Sou puta e sirvo...





Sirvo nas praças onde meus seios caminham.





Vigoram, gloriosos, sob teto espelhado.





Sou puta sem querer, nem planejei, fui cuspida assim.





Respeito!





Me prenho dos sóis que é quando me trazem, os ventos, leveza de dia.





E me estupro por gravatas em cenário de qualquer lua.





Nua.





Crua.





Sempre!















Otto Barros

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